Nunca fala da Vida
sem que entristeça...
- Mas as flores que morrem
nascem outra vez...
Mas pela ardentia
zunem as cigarras...
Mas aquela moça
traz no ventre um filho...
Mas das folhas secas
que há pelo Outono
(de olhá-las a gente
quase entristecia)
já ninguém se lembra,
quando é Primavera...
Gama, Sebastião da - Cabo da Boa Esperança. Lisboa:Edições Ática,s/d, p.17
Recolha de Sidónio Vieira
* Obra do acervo da Biblioteca desta escola
quinta-feira, 21 de maio de 2009
"Nunca fala da Vida", Sebastião da Gama
Etiquetas:
Literatura Portuguesa,
Nascimento,
Natureza,
Poesia,
Poeta Português,
Sebastião da Gama,
Vida
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário