Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos altos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaças e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa
E eu quero por força ir de burro!
Sá-Carneiro, Mário de in Fanha, José, Letria, José Jorge(org.)- Cem Poemas Portugueses do Riso e do Maldizer. Cascais: Ed. Terramar,2008,p.74
Recolha de Isaura Pereira
* Obra do acervo da Biblioteca desta escola
quinta-feira, 21 de maio de 2009
"Quando eu morrer", Mário de Sá-Carneiro
Etiquetas:
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